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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quase Louco.



Ontem eu estava praticamente “colando as placas” com tanta correria com a obra. Sai do trabalho e corri para a construção fazer minha checagem diária e lá o mestre de obras me disse que iria precisar de mais barras de ferro.  Já me estressei pois  em tese eu já havia comprado o ferro para toda a obra e tive que pedir mais um pouco e agora novamente.  E é lógico que com menos quantidade o fabricante não entrega sem o frete. E o pior o ferro havia acabado e o armador não teria o que fazer. Lá vou eu correr atrás de orçamento para pelo menos achar um distribuidor mais barato e que me entregasse no dia seguinte.  E não era só isso, precisava a laje que fosse entregue nesta sexta-feira  e ainda agendar com o fornecedor de concreto usinado. Você acha pouco, tinha ainda que pedir mais material para obra (madeiras, tabus, cimento e outras coisas mais) e esposa tinha um evento à noite e como está grávida e bem barrigudinha precisava de um apoio para levá-la ao salão, shopping , etc.
Conferi a obra e sai correndo atrás dos orçamentos e pedidos. Não iria dar para almoçar e parei no Au Au para pedir um cachorro quente bem rapidinho. O engraçado foi que estava sentado com meu caderno da obra para fazer os orçamentos,  no telefone com um fornecedor, uma chamada em espera no celular quando o garçom perguntou o que seria o pedido:
“....cem sacos de cimento e trinta quilos de prego....” 
Não, não estou fazendo piada. Falei isso mesmo. O garçom ficou com uma cara me olhado e deve ter pensado esse PM ai está maluquinho (eu estava fardado). Pedi desculpas e fiz o meu pedido voltando a falar com o fornecedor quando fica outra chamada em espera. Termino a ligação e sem desligar já passou para outro fornecedor quando chega o lanche. Continuo comendo e quando vendedor que estava no telefone me pergunta quais seriam os produtos para cotar eu falo:
“...por favor a conta...”
Novamente me desculpo e termino o lanche quando minha esposa me pergunta como eu estou com meus afazeres e ao perceber que estava quase “batendo pino” me deu uma folga e continuei minhas ligações. Chegou à noite e eu não sabia nem meu sobrenome.
Isso tudo tendo que lidar com o orçamento, pechinchando e preocupado com a grana. Meu amigo, só não estou rasgando nota de cem porque valem 385 tijolos.



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